28 julho 2006

Férias e o futuro!




Olá caros amigos!


Estamos a chegar a Agosto, e com isso aproximam-se alguns dias de férias, para descansar e desfrutar dos prazeres da vida.
Assim, venho por este meio informar que estarei ausente para férias durante cerca de 10 dias, e como tal o blog não receberá actualização nesse período.
Significa então que a cobertura do Euro Sub19 fica adiada para o meu regresso, e que a análise ás equipas dos “grandes” portugueses e de alguns assuntos do Futebol Internacional ficam também adiadas para essa data.


No momento de ir de férias, é natural entrarmos numa fase de instrospecção sobre aqui que foi o ano que passou.


Em termos pessoais a vida continua a sorrir-me, e posso continuar a dizer que sou uma pessoa feliz.
Em termos profissionais grandes progressos. Na faculdade o curso já está na recta final, e no que ao Futebol diz respeito penso ter conseguido bastantes progressos para um tão curto espaço de tempo.

8 ou 9 meses após a minha entrada no “Mundo do Futebol”, e do convite que me foi feito por uma grande instituição Portuguesa, vou de férias com uma proposta (que eu aceitei) para desempenhar novos cargos na prospecção e avaliação de jovens talentos, cargo esse que trará novas responsabilidades, mais carga horária de trabalho e um maior envolvimento com o Futebol em si e com o clube.
É de facto uma prova de confiança na minha pessoa, no meu valor, e sobretudo uma aposta que não quererei de modo algum defraudar, pois a dívida de gratidão para com as pessoas que apostaram em mim, ainda persiste…e nada melhor que corresponder com trabalho sério e honesto.

A partir de Setembro, se tudo correr como esperado, iniciarei uma nova etapa na minha ainda curta experiência no Mundo do Futebol.
Felizmente tenho agora espaço para dar “asas” a ideias e propostas que fui lançando ao longo dos últimos meses, e que penso serem de grande utilidade para o sucesso do clube que represento.
Parto de férias com a esperança que a nova etapa será uma nova oportunidade para provar o meu empenhamento e valor, de forma a quem sabe…conseguir continuar a subir degraus e vencer etapas…rumo á integração profissional no Futebol.

Alguns dos leitores serão meus colaboradores para o ano, e espero em equipa, com trabalho e respeito, conseguirmos alcançar os nossos objectivos e as nossas metas pessoais de forma a que o clube saia sempre como o maior beneficiado.
Em Setembro, revelarei novidades e lançarei propostas e espero da vossa parte o mesmo empenhamento com que abraçarei esta minha nova função.



No que ao blog diz respeito, pensarei durante estas férias em inovações, numa maior organização e numa forma de fazer do blog um instrumento cada vez mais preponderante na expansão do Futebol de formação, a todos aqueles que se interessam e se apaixonam por estas vertente.
Iniciarei também novas colaborações com outros blogs e até ,quem sabe, com a imprensa escrita, tentando sempre não defraudar as vossas expectativas e fidelizar todos os leitores deste e dos outros blogs.



Sem querer alongar-me demasiado, termino apenas com um forte abraço a todos os leitores, colegas, colaboradores, futuros colaboradores, e dirigentes.
Boas férias, e daqui a 2 semanas cá estaremos para uma nova etapa cheia de novidades!

Abraço a todos!
Nelson

24 julho 2006

Jornada 2 e 3 do Campeonato da Europa de Sub19


Golos, golos, golos!

O Euro Sub19 continua a brindar todos os amantes do Futebol com golos e espectáculo e os avançados do torneio têm sido as grandes figuras.
Resultados surpreendentes, reviravoltas no marcador, golos a fechar as partidas, enfim um pouco de tudo o que é necessário para tornar uma competição bem apimentada e excitante.


Grupo A

Polónia 4 – 1 Bélgica

A equipa da casa defrontava a Bélgica que vinha de uma vitoria confortável na primeira ronda.
Os polacos apresentaram-se muito coesos e bastante frescos fisicamente, chegando á vantagem rapidamente, ampliando a mesma, acabando o jogo a gerir uma confortável vitória.
Janczyk foi o herói da partida ao conseguir um hattrick e uma exibição de luxo, e Lamah voltou a facturar, apesar do golo ter sido insuficiente para evitar a derrota.

Áustria 1 – 3 Rep. Checa

Tal como no jogo anterior, a equipa vencida na 1ª jornada venceu a equipa vencedora da mesma jornada.
Jogo com pouca história e emoção, tal foi o domínio checo que chegou a ter 3 golos de vantagem.
Com este resultado o grupo estava definitivamente lançado

Rep. Checa 2 – 0 Polónia

Apesar do primeiro jogo decepcionante, os checos fizeram valer o seu favoritismo no grupo, batendo a selecção da casa, e seguindo em frente.
O jogo foi de fraca qualidade, com um futebol algo trapalhão e “mastigado”, mas os Checos foram superiores durante praticamente toda a partida e conseguiram uma vitória essencial.
Strestik e Fenin acabaram por ser os hérois da partida.

Áustria 4 – 1 Belgica

A Bélgica que tinha começado da melhor maneira a sua participação no Euro, sofreu a sua 2ª goleada seguida.
Os Austríacos que venham justificando qualidade para passar a ronda seguinte, não tiveram dificuldades em bater uma frágil selecção Belga.
Hoffer voltou a brilhar com mais 2 golos, e atrai já a atenção de vários clubes Europeus, mas Simkovic (apesar de suplente) e Walch, são nomes a ter em conta.
A Áustria qualificou-se assim para as meias finais, conseguindo um 2º lugar no grupo, logo atrás da Rep. Checa.


Grupo B

Espanha 4 – 0 Escocia

A Espanha continuava a demonstrar a sua superioridade e a justificar o seu favoritismo, batendo sem apelo nem agrado a Escócia, com chapa 4, após ter conseguido uma confortável vitória frente á Turquia.
A grande figura da partida foi o central Gerard Pique, central que conseguiu bisar na partida, cabendo a Mário e Bueno os restantes golos.
A Espanha está qualificada para as meias finais e garantiu desde já a sua presença no próximo Mundial sub20.

Portugal 4 – 4 Turquia

Jogo frenético.
Portugal começou melhor e o virtuoso Hélder Barbosa colocou a selecção das quinas em vantagem. Diogo Tavares (chamado á titularidade) colocou Portugal a vencer por 2 golos de diferença até ao excelente jogador Ilhan ter reduzido a desvantagem.
Depois de Diogo Tavares bisar, a Turquia arriscou tudo, jogou com 3 avançados bem abertos na frente e chegou ao empate, antes de Bruno Gama voltar a marcar na competição na transformação de uma grande penalidade.
Mas foi Ilhan Park que aos 95 minutos impediu o Adeus precoce turco da competição, abrindo assim grandes expectativas em relação ao que poderia acontecer na 3ª jornada.

Portugal actuou com: I Araújo, P Correia, A Marques, J Pedro, P Renato, N Coelho, Antunes, Zezinando, B Gama, H Barbosa e D Tavares.

A qualificação de Portugal para o campeonato do Mundo de sub20 estava muito próxima, mas a qualificação para a meia final do Euro, estava dependente de uma vitória frente á Espanha na ultima jornada.


Portugal 1 - 1 Espanha

A Espanha já qualificada entrou para este jogo com várias alterações e sem alguns dos seus mais influentes jogadores. Por outro lado, Portugal necessitava de uma vitória para seguir em frente, e como tal alterou só algumas peças do seu onze devido ao cansaço que alguns jogadores acusaram depois de duas jornadas exigentes, efectuadas sobre intenso calor..na Polónia.
Portugal entrou decidido e conseguiu um claro domínio nos primeiros 25 minutos, chegando á vantagem através de uma grande penalidade apontada pelo capitão Bruno Gama, castigando injustamente a Espanha, já que Hélder Barbosa não foi tocado na área Espanhola.
No entanto, a Espanha pouco a pouco começou a reagir e sobretudo pelo extremo esquerdo Capel começou a criar ocasiões de bastante perigoso para a baliza de Igor Araújo, guarda redes que me parece demasiado hesitante.
A 2ª parte pautou-se por um jogo amorfo, completamente dominado pela Espanha que conseguiu o empate logo a abrir.
Portugal foi pouco audacioso, arriscou pouco e Carlos Dinis nunca tentou alterar verdadeiramente o rumo do jogo. Fica o sentimento que Portugal se limitou a garantir a presença no Mundial, sem nunca tentar o apuramento para a meia final deste Euro. É pena!
Por outro lado, Portugal deixa uma pálida imagem do seu valor, mostrando uma clara dependência da qualidade técnica dos seus extremos.

Escócia 3 – 2 Turquia

A Escócia é a grande surpresa da prova.
Num grupo dificílimo onde encontrou a vencedora de 2004 Turquia e as “galácticas” Espanha e Portugal, os escoceses mostraram um futebol musculado e de colectivo rotinado, conseguindo um surpreendente apuramento através do 2º lugar no grupo.
Estiveram a vencer por 3-0, e só numa clara gestão de esforço, a Turquia ameaçou, e até acabou por causar alguns calafrios.
Ilhan, o goleador turco, acabou por marcar na partida, mas na baliza contrária, contribuindo de alguma forma para a vitoria escocesa.


Meias Finais

26/07
Espanha versus Áustria
Rep. Checa versus Escócia


Estrelas que brilham

Dawid Janczyk, avançado da Polónia

O avançado Polaco tem apenas 18 anos, mede 1m81 cm e demonstra grande qualidade na finalização e mostra-se bastante imponente entre os centrais. É um típico Homem de área.
Actua no Légia de Varsóvia e tem contrato até 2008, aguçando já o apetite de algumas equipas dos melhores campeonatos Europeus, falando-se do Lens de França com alguma insistência.


Ilhan Porlak, avançado Turco

Ilhan tem sido o grande goleador da prova.
Rápido, com bastante inteligência no posicionamento, não se limita a esperar pela bola. Procura-a, sabe jogar de costas para a baliza e apresenta também um bom sentido colectivo.
A salientar que na qualificação também tinha demonstrado uma grande veia goleadora ao conseguir 5 golos em 6 jogos.
Será certamente um jogador a ter em conta no futuro próximo.

António Barragan, Lateral direito da Espanha

Barragan é um moderno lateral direito, capaz de subir com eficácia, mas fazendo da qualidade defensiva a sua grande arma.
Fortíssimo no 1 para 1, tem uma capacidade física de relevo e uma inteligência e frieza a defender pouco comum para um jovem de 19 anos.
Depois de actuar sobre as ordens de Rafa Benitez no Liverpool, durante 1 época (realizou 1 jogo), assinou recentemente um acordo com o Deportivo da Corunha por 5 anos.
Será o futuro lateral direito da selecção Espanhola.

Diego Capel, Extremo esquerdo da Espanha

Capel é um extremo esquerdo de apenas 18 anos.
Com 16 anos estreou-se pela equipa sénior do Sevilha, e ano após ano tem registado uma fantástica evolução.
Excelente capacidade técnica, muito veloz, Capel tem ainda a capacidade servir os avançados com cruzamentos milimétricos para os avançados.
Tem um enorme futuro pela frente.

Bruno Gama, extremo de Portugal

Bruno Gama é um extremo muito veloz, capaz de jogar quer na esquerda quer na direita, ocupando ainda a posição de 2º avançado quando necessário.
Com apenas 1m68 centimetros faz da capacidade técnica e da velocidade no drible as suas armas. É também especialista em bolas paradas, marcando com eficácia penaltis,livres e cantos.
Com apenas 17 anos, foi alvo de uma transferência “record” do Braga para o FC Porto.
É,sem dúvida, uma grande esperança do Futebol Portugues.
Com 16 anos, contava já com o título de Campeão da Europa de sub17.

Hélder Barbosa, extremo de Portugal

Hélder Barbosa é um extremo, dotado de um fantástico pé esquerdo e de um poder de explosão pouco comum.
Atleta com 19 anos, 1m72cm de altura, sagrou-se campeão Nacional pelo FC Porto, actuando na ultima jornada pela equipa principal portista.
Em 2006/07 jogará por empréstimo na Académica e é talvez a maior esperança do clube Portuense.

Steven Fletcher, avançado da Escócia

Fletcher é uma das grandes sensações da prova.
Melhor marcador da fase de qualificação com 7 golos em 5 jogos, continua a demonstrar faro pelo golo, lutando pelo título de melhor marcador do Euro.
Fletcher é jogador do Hibernian, mas pudera estar a caminho de um dos colossos do Futebol Inglês.
Com 19 anos, este avançado da Escócia é também capaz de jogar como extremo.
Atenção a Steven.

23 julho 2006

Promessa Nacional no Inter de Milão




Mais 1 promessa que emigra precocemente.

Coelho jovem esperança do FC Porto, acaba de assinar um contrato profissional com o Inter de Milão, válido para as próximas 3 temporadas, com o FC Porto a receber uma quantia não divulgada.
Coelho foi considerado pelo departamento de prospecção do Inter de Milão uma das mais ambiciosas e dispendiosas apostas do Futebol Juvenil Interista.

É verdade, para muitos este jovem pudera ser um desconhecido, mas no panorama do Futebol Juvenil, Coelho é um dos mais promissores e excitantes jogadores Portugueses.
Desde os infantis que tem provado o seu valor, apontado muitos golos e efectuando também constantes assistências (só como infantil apontou 90 golos em 2 épocas).

José Manuel Barbosa Alves “Coelho”, começou no Paços de Ferreira com apenas 8 anos e aos 11 anos, depois de uma extraordinária exibição frente ao FC Porto, foi contratado pelo mesmo clube, começando a construir uma sólida e bastante promissora carreira.
Do seu início como futebolista até aos dias de hoje, teve uma ascensão meteórica, conseguindo sempre a titularidade em todos os escalões de formação do FC Porto, e garantindo o papel de destaque nos juvenis, apesar de ter efectuado a sua primeira época no escalão.

Coelho é um jogador fortíssimo no 1 para 1 e muito veloz, no entanto, terá que melhorar alguns aspectos do seu jogo colectivo.
Actua preferencialmente na frente, num esquema de 2 avançados, mas é também bastante útil como extremo num 4x3x3, onde usa e abusa de diagonais para o meio e de remates venenosos.

Estou certo que ouviremos falar dele no futuro, pois até nas selecções jovens tem-se imposto com facilidade, somando títulos individuais e até a braçadeira de capitão, sob as ordens de Paulo Sousa.


Ficha do Atleta

Nome: José Manuel Barbosa Alves “Coelho
Data de nascimento: 04-02-1990
Altura: 1m75cm Peso: 70Kgs
Destro
Avançado/Extremo

19 julho 2006

Jornada 1, do Campeonato da Europa de Sub19




O pontapé de saída do Euro Sub 19 foi dado!
Oito selecções começaram a dura batalha para conquistar o título e a verdade é que o público foi brindado com espectáculo, emoção, golos e muito, muito equilíbrio.
A nota dominante foi realmente o equilíbrio, o festival de golos que assistimos na primeira jornada do Euro, e como não poderia deixar de ser neste tipo de competição, os primeiros resultados surpresa.
O “apetite” dos grandes Clubes começou a crescer, pois foram já vários os jogadores a mostrar qualidade e futuro.

Fiquemos então com os resultados e um pequeno resumo das incidências de cada jogo.


Grupo A

Bélgica 4 - 2 Republica Checa

Os checos começaram dominantes e fortes, mas logo aos 12 minutos, um erro defensivo saiu-lhes caro, e a Bélgica aproveitou para chegar á vantagem.
A história voltar-se-ia a repetir. Os checos pressionavam, falharam uma oportunidade de ouro para empatar, e o belga Lamah aproveitou para bisar (de penalty), dando aos belgas uma vantagem confortável. E como se não tivesse bastado sofrer 2 golos de outras tantas falhas defensivas, a Bélgica chega ao seu 3º golo num autogolo checo!
A partir daqui, os Belgas geriram o esforço, os Checos arriscaram tudo, e no fim o 4-2, premiava o pragmatismo Belga e castigava os Checos pelas sucessivas falhas defensivas.
Podemos dizer que este foi o primeiro resultado surpresa, pois havia grande expectativa em relação á qualidade dos checos, que tão bom trabalho têm feito na formação.
Saliento ,para terminar, que foi a primeira vitória numa fase final de um Euro de sub19 por parte dos belgas. Começam da melhor maneira.

Polónia 0 - 1 Austria (*visionado)

Em Poznan, a, equipa da casa, Polónia estreava-se. O apoio foi uma constante, e o ambiente foi bastante agradável e de realçar.
O jogo foi bastante equilibrado e emotivo, com uma Polónia mais pragmática e com uma Áustria a tentar assumir as despesas do jogo assente num 4x3x3 bem desenhado e bem rotinado.
As oportunidades de golo escassearam, o risco adoptado pelas equipas foi praticamente inexistente, mas assistimos ,a espaços, a períodos de bom futebol.
E acabou por ser o ,muito movimentado e mexido, Hoffer ,que já havia ameaçado em lances anteriores, a oferecer a vitória á Áustria num rápido contra-ataque, onde só com o guarda redes pela frente, o jovem ponta de lança ,do Rapid Viena, não teve dificuldades em apontar o seu primeiro golo na competição, silenciando 15 mil polacos que gritavam nas bancadas.
A vitória acaba por se aceitar, mas um empate também se ajustaria.


Grupo B

Espanha 5 - 3 Turquia (*2ª parte visionada)

Os espanhóis começaram da melhor forma o ataque ao ceptro de campeões, ao bater um outro favorito ao título, a Turquia.
Este jogo significava a reedição da final de 2004, onde a Espanha teve que esperar até ao minuto 88 para conseguir marcar a uma sempre forte selecção turca.
De qualquer forma, este foi um jogo diferente, pois os golos apareceram cedo, as selecções assumiram o risco e adoptaram posições de ataque, e quem saíram como grandes beneficiados foram os espectadores.
Aos 18 minutos Bueno abriu a contagem para a Espanha, mas os turcos responderam bem e empataram 10 minutos depois.
De qualquer forma, a pressionante formação espanhola começou a controlar o jogo e em 5 minutos marcou 2 golos pelo inevitável Mata (que viria a conseguir um 3º), dando um passo importante para segurar os 3 pontos.
Até final registaram-se mais 2 golos para os turcos e 2 para os Espanhóis, num resultado que se aceita, ficando a imagem que a Espanha será o mais forte candidato ao título, mas em que a Turquia puderá ter uma palavra a dizer na luta pela qualificação para as meias finais.

Escócia 2 - 2 Portugal

Num jogo em que se esperava o domínio da selecção Portuguesa, os Escoceses deram uma prova de qualidade, e o melhor marcador da fase de qualificação, Fletcher abriu o activo para os escoceses logo aos 10 minutos.
Ao 29, em mais um lance de Fletcher ,este atira ao post, e é Grant que acaba por aparecer no sítio certo para fazer o 2º para os Escoceses. Estava consumada a surpresa, e já poucos esperariam uma resposta da selecção Portuguesa.
Se é verdade que os primeiros 5 minutos da partida mostraram um Portugal criativo e perigoso, a verdade é que os golos sofridos baralharam a equipa e foram um duro revés.
No entanto, na 2ª parte, Portugal apareceu com muita força psicológica e foi atrás do prejuízo.
Bruno Gama e Hélder Barbosa foram incansáveis nas tentativas de desiquilibrio, e foram os sucessivos remates de fora da área que “reacenderam” a chama lusitana.
Aos 72 minutos um cruzamento de Bruno Gama foi desviado para a própria baliza pela defensiva escocesa, e o mesmo Bruno Gama ,aos 78 minutos, conseguiu o golo do empate.
Até final, Portugal quase conseguiu dar a volta ao resultado, no entanto, a força anímica demonstrada na 2ª parte abre boas expectativas para o futuro. Além do mais, o ponto conquistado pode vir a ser extremamente importante para a qualificação para o Mundial, qualificação essa, conquistada pelos 6 primeiros classificados neste Euro.

Portugal alinhou com: I Araújo, Mano, A Marques, J Pedro, P Renato, N Coelho, Feliciano Condesso, Antunes, Bruno Gama, H Barbosa e Paulo Ferreira.


Estrelas que brilham (*jogos visionados)

Juan Mata, Espanha
Mata, é um jovem avançado dos escalões de formação do Real Madrid, bastante baixo mas com uma mobilidade e inteligência posicional pouco vulgar para alguém tão jovem.
O numero 16 da selecção espanhola, apontou um hattrick, na sua estreia na competição, e promete fazer furor.

Tomas Simkovic, Austria
O número 10 da selecção austríaca, encanta pela capacidade técnica e pela criatividade que demonstra nas situações de 1 para 1.
Este jogador de descendência croata, por vezes complica os lances, mas tem qualidade ,quanto baste, para conseguir criar desiquilibrios no meio campo, quer numa posição ofensiva mais central, quer descaindo nas alas.
Joga no Áustria de Viena II, tem 19 anos e mede 1m 75cm.

Edwin Hoffer, Áustria
Este austríaco foi um dos destaques do dia, ao apontar o golo vitorioso austríaco e ao demonstra um sentido felino para os golos.
Apesar do seu 1m76cm, consegue impor-se na área através de um grande sentido posicional e de uma boa capacidade de movimentação. Não adorna muito os lances, procurando chutar sempre que pode.
É jogador do Rapid Viena, tem 19 anos e foi formado no Admira Wacker.
Muita atenção a este jovem avançado.

14 julho 2006

Campeonato da Europa de Sub19



Off we go!!
O Futebol não pára e após sermos brindados por um surpreendente campeonato da Europa de sub17 e por um enfadonho Mundial de Futebol na Alemanha, a emoção e espectáculo que é o Futebol vão continuar na Polónia para mais um Campeonato da Europa de Sub 19, onde a selecção Portuguesa estará representada.


História

O Campeonato da Europa de sub19 veio substituir o torneio sub 18 de juniores (este sob a alçada da FIFA).
Nos seus primeiros 32 anos de existência o Torneio foi jogado sobre diferentes formatos, salientando-se na altura as 8 vitórias inglesas, as 4 soviéticas e as 3 bulgaras.

Em 1980, o torneio ganhou a Designação de Campeonato da Europa UEFA sub18, ganhando ,hoje em dia, os contornos de sub19.
14 selecções conseguiram vencer o troféu, demonstrando a forma competitiva e equilibrada como se disputa esta competição, no entanto, Portugal e Espanha têm sido as mais regulares, vencendo 5 (3 Espanha e 2 Portugal) desde 1988.

Estrelas que brilham

Vários têm sido os jogadores que aproveitaram este grande evento, para se dar a conhecer ao Mundo do Futebol, aguçando o apetite de grande parte dos colossos Europeus.
A selecção Francesa de 1996 lançou jogadores como Gallas, Henry e Trezeguet (os 2 últimos estariam envolvidos 2 anos mais tarde na conquista do Campeonato do Mundo).
Mas outros nomes surgiram, Buffon, Totti, Pirlo, Robbie Keane, Hildebrand..entre outros.

Prognósticos

A competição começa dia 17, no entanto, a França , ainda detentora do troféu, não o puderá defender pois não conseguiu a qualificação.
Como candidatos principais (se é que podemos definir candidatos nesta competição) temos os crónicos Espanha e Portugal (jogarão no mesmo grupo), e a a forte Republica Checa.

Grupos

Grupo A

Áustria
Bélgica
Rep. Checa
Polónia

Grupo B

Espanha
Portugal
Escócia
Turquia



Portugal

Portugal tem legítimas condições para almejar a conquista do título.
Apesar do grupo onde está inserida, ser bastante complicado, Portugal conta com a experiencia internacional de vários dos seus jogadores, e também com uma "pitada" de virtuosismo e fantasia, que marcam o estilo do Futebol Nacional.


Eis os convocados

Gr: Ricardo Janota e Igor Araújo
Defesas: João Pedro, Steven, André Marques,Pedro Correia, Antunes, Paulo Renato e Mano.
Médios: Nuno Coelho, Zezinando, Bruno Gama, Pereirinha, Feliciano Condesso
Avançados: Hélder Barbosa, David Caiado, Diogo Tavares e Paulo Ferreira.
O treinador é Carlos Dinis


Portugal opta por apresentar um 4-3-3, com 2 extremos bastante virtuosos, rápidos e a procurar o 1 contra 1, cabendo a Nuno Coelho ser o 1º apoio aos defesas e a Zezinando as transições ofensivas. Antunes puderá aparecer como médio centro, apesar de ser originalmente um defesa esquerdo.


A estreia da selecção das quinas, está marcada para dia 18 ás 17 horas frente á Escócia.

Balanço geral do Alemanha 2006

Chegamos ao fim!

O mundo do Futebol, despede-se da Alemanha, com um Arriverdeci.
Depois de um mês de muito futebol, muitas discussões, polémicas, e emoções é tempo de fazer um balanço e de procurar encontrar o que de mais positivo e negativo se constatou no Mundial.

Campioni

Este balanço não poderia começar sem falarmos dos campeões.
A Itália sagrou-se campeã Mundial, num jogo muito sofrido, que acabou resolvido através da marcação de penalties.
Após uma avaliação criteriosa ás 32 selecções e á forma como actuaram no Alemanha 2006, penso que será unânime considerar a Itália uma justa vencedora, muito embora, a forma como a França foi crescendo ao longo da prova, poderia também justificar o 1º lugar.


Os Italianos apresentaram-se fortes mentalmente, fortes fisicamente e unidos colectivamente. 3 factores chave para o sucesso em qualquer desporto colectivo.
Se é verdade que chegaram ao Mundial, arrasados pelo CálcioCaos, com suspeitas de corrupção a recaírem sobre alguns jogadores, seleccionador e outros tantos jogadores com o futuro por resolver, face á iminência de descida de 3 ou 4 das principais equipas Italianas, a verdade é que a Itália nunca acusou qualquer tipo de debilidade e foram á procura da felicidade.

Para tal muito contribuiu a prestação do seleccionador Lippi, que abandonou o típico Cattenaccio, optando por um futebol mais afoito, mais ofensivo, mas mantendo o pragmatismo e a forma letal e silenciosa como os Italianos resolvem os jogos.
Para além da boa organização colectiva, teremos ainda que referir algumas prestações individuais de jogadores Italianos que acabaram por ser decisivas: Buffon, Cannavaro, Zambrotta ou Pirlo.

O título é da Itália!!


O palco de todas as emoções

A Alemanha foi seleccionada como país organizador da prova.
Poucos duvidavam da capacidade organizativa dos alemães, mas a verdade é que poucos esperavam um Mundial tão bem preparado e organizado.
Terá sido, provavelmente, o melhor Mundial de sempre, contando com Estádios cheios, pouca violência e extrema organização.
Beckenbauer e os alemães estão de parabéns!

No entanto, o sentimento geral dos adeptos, é o de que foi um Mundial de poucas emoções nas ruas.
Portugal, teve em 2004, um folclore futebolístico diário nas ruas, com festas de manha á noite e com alegria e contacto entre povos de diferentes pontos da Europa.
Na Alemanha, o Futebol foi vivido de forma mais fria e menos intensa. As razões não são fáceis de encontrar, mas provavelmente a personalidade fria e séria dos alemães terá contribuído decisivamente.


Em termos de organização, penso ,ainda, que será justo salientar a excelente qualidade dos Estádios.
Fomos brindados com Estádios de grandes dimensões, bastante estéticos e com muita qualidade. Quando assim é, o Futebol e os espectadores saem claramente a ganhar.


O Futebol

O Mundial 2006, brindou-nos com um Futebol realista, pragmático e algo fechado. Poucos foram os grandes espectáculos, poucas foram as selecções marcadamente ofensivas e poucos foram os seleccionadores audaciosos.
Os jogos foram algo enfadonhos, com poucas oportunidades de golo e em termos tácticos poucas ou nenhumas inovações foram dignas de registo, embora nesse campo específico pouco se estaria á espera.
Concluímos portanto, que não foi um Mundial do espectáculo, mas sim o Mundial das equipas realistas e compactas.


Primeiras surpresas e desilusões



Com o termino da fase de grupos, deparamo-nos com algumas surpresas e desilusões.
No lote das desilusões temos a Republica Checa, que chegou ao Mundial rotulada de possível outsider para o título. Sérvia, Croácia também desiludiram e não representaram da melhor forma os países balcânicos. Por outro lado, os Estados Unidos, prepararam-se durante meses, e acabaram por “tombar” facilmente.

Em termos de primeiras surpresas, penso que Africa foi muito bem representada neste Mundial.
A Costa do Marfim mostrou muito bom futebol, audácia e capacidade técnica dos seus jogadores. Angola de quem não se esperava nada conseguiu 2 pontos. O Gana, brilhantemente atingiu os oitavos de final, apresentado um futebol ofensivo, audaz, e sobretudo muito bem orientado. E só o Togo, não conseguiu disfarçar a ingenuidade característica das selecções Africanas.
Por outro lado, a Austrália, muito bem orientada por Gus Hiddink, demonstrou a raça e o querer típicos de campeões, e acabaram por voltar a casa, devido a um penalty fantasma.


A Juventude

Muito se esperava de talentos como Messi, Cristiano Ronaldo ou Rooney.
A verdade é que nesse campo, não há grandes destaques a fazer, pois os jovens Mundialistas acabaram por registar participações algo irregulares e modestas, em termos gerais.
Messi nunca foi aposta, Rooney acabou por manchar o seu Mundial depois de uma expulsão justa, entre outros que nunca se chegaram a afirmar.
Como destaques positivos, salientam-se Valência do Ecuador, Cristiano Ronaldo de Portugal e Podolski e Schweinsteiger da Alemanha.


Destaques positivos

Depois de salientar alguns destaques positivos como as selecções Africanas teremos que falar de algumas outras.

Portugal
A selecção lusa, apesar de grangear alguma popularidade no panorama Internacional, partia para a Alemanha com o objectivo de atingir os quartos de final.
A verdade é que atingiram as meias finais, deixaram pelo caminho grandes selecções, e no âmbito do marasmo futebolístico que se assistiu na Alemanha 2006, Portugal acabou por ser uma das mais empolgantes selecções.


Espanha
Selecção habituada a fracassar nas grandes competições, a Espanha apresentou bom futebol, excelentes valores individuais e muitas “ganas” de vencer.
Eliminados pela França dignificaram o Futebol Espanhol até ao fim.

Alemanha
A manchaft era vista com bastante cepticismo pelos adeptos alemães. Klinsmann era um treinador sobre pressão, e previa-se a desilusão total.
A verdade é que a Alemanha ultrapassou a “crise do libero”, implementou um novo sistema de jogo e novos princípios, e fruto da versatilidade do seu meio campo e a audácia do seu lateral Lahm, foram uma das selecções mais consistentes de todo o Mundial.
Klinsmann e os seus jogadores estão de parabéns.

Argentina
Pekerman procurava o título. Contava com um lote de 23 jogadores de enorme talento.
A Argentina conseguiu seduzir os adeptos em determinados jogos, mas a inconsistência do seu jogo foi-se revelando á medida que o cansaço dos jogadores foi aumentado.
A Argentina veio para casa cedo, mas deixou na Alemanha uma imagem de futebol ofensivo e audaz que em poucas selecções se viu.


Destaques negativos

Brasil
Os adeptos brasileiros partiram para este Mundial certos que iriam vencer novamente a “Copa”.
Parreira decidiu criar um sistema de forma a colocar em campo todas as suas estrelas.
Mas o futebol actual não é feito de individualidades mas sim de força colectiva, e a verdade é que o Brasil desiludiu desde o primeiro minuto. Jogadores em posições contra-natura, lacunas defensivas, dificuldade nas transições, enfim um enorme numero de erros que custará a cabeça de Parreira.
O Brasil despediu-se da Alemanha sem glória e mais uma vez passando a imagem que a palavra “galácticos” não se traduz em vitórias.


Inglaterra
A Inglaterra apostava tudo neste Mundial.
Dotada de uma forte defesa e meio campo, foram á procura da glória.
Mas cedo se percebeu que apesar da coesão defensiva, os golos não iriam abundar e os Ingleses conhecidos pelo elevado número de golos que se marca nos seus campeonatos, passaram a imagem de uma equipa incapaz nos processos ofensivos.
Também eles se despediram da Alemanha sem convencer.


O Adeus

Au Revoir Zidane
Zizou, um dos mais brilhantes jogadores de todos os tempos, acabou por se despedir do Futebol da pior maneira, após agredir um adversário.
Mas para a história fica a forma estóica e valente como liderou a França á final do Campeonato do Mundo, maravilhando o Mundo com toques de genialidade e de maestria, e a forma fria e calculista como liderou (como se de Napoleão se tratasse) todo o colectivo francês.


A Arbitragem

A FIFA estabeleceu critérios demasiado rígidos, e quando os jogos ganharam emotividade e luta (nos jogos já a eliminar) sentiu-se claramente os excessos dos árbitros, que no entanto, se limitavam a cumprir aquilo que lhes foi pedido.
É descabido e cobarde, que posteriormente o Presidente da Fifa critique os árbitros por estes cumprirem apenas e só o que o próprio Presidente e seus compinchas lhes exigiram.
Salienta-se também, a diferença nos critérios disciplinares pré jogo Portugal – Holanda e pós esse jogo.
Como balanço final, creio que a arbitragem foi regular.


Paradigma Futebol Defensivo/Equilíbrio

A opinião sobre o Futebol defensivo praticado no Mundial (em cima referido) é unânime.
No entanto, alguns críticos questionaram se a verdadeira razão para um futebol tão equilibrado, estratégico e zeloso não se deveria a uma questão de equilíbrio entre as 32 selecções do Mundial, ou uma grande parte delas.
A verdade é que vimos neste Mundial, selecções debutantes a demonstrar bom futebol e competitivo, selecções menores com grande espírito de luta. E entre os eternos candidatos, o equilíbrio foi também dominante.
Não se tratará de uma questão de equilíbrio? Penso que este será o grande paradigma deste Mundial.


As estrelas


Guarda Redes: Buffon, Ricardo, Lehmann ou Cech, foram gigantes.
Defesas: Miguel, Zambrotta, R Carvalho, Thuram, Cannavaro, Lúcio, Gallas, Lahm ou Grosso, foram garantias de solidez defensiva.
Médios: Vieira, Zidane, Makelele, Pirlo, Maniche, Maxi Rodriguez, Frings, Zé Roberto, foram maestria e solidez
Avançados: Klose, Wanchope, Podolski, Robben, Torres, foram fantasia e golos.

E nomes como Valência, Tymoschiuk, Salcido entre outros, deram-se a conhecer verdadeiramente neste Mundial.


O Mundo despediu-se de mais uma Copa do Mundo. Só daqui a 4 anos, teremos de volta a competição mais fascinante do Mundo, a seguir ,talvez, aos Jogos Olímpicos.
Assistimos, a jogos de garra e empenho, a um equilíbrio notório, e um Futebol cada vez mais cínico, zeloso, estratégico e “alérgico” ao risco.
Não fomos brindados com grandes novidades tácticas, mas assistimos a alterações históricas na forma de jogar da Itália ou da Alemanha.
Novos treinadores nasceram para o estrelato (Klinsmann), outros sucubumbiram ás trevas (Parreira), outros são já ídolos (Scolari).
Novos jogadores se fizeram notar, outros partiram das competições de selecções. Desilusões foram várias, mas a verdade é que o Futebol continua a ter aquilo que o faz especial: a imprevisibilidade.

Adeus Alemanha, que venha de lá a Africa do Sul

09 julho 2006

Chegaram os Heróis de Portugal!

Estão em casa!
A selecção chegou hoje a casa, recebida por uma enorme e emocionada multidão, que fez questão de demonstrar a sua gratidão a este grupo que tão brilhantemente representou as cores lusitanas.

Depois de mais de 1 mês de preparação e trabalho, os jogadores finalmente regressam á pátria, e depois da euforia que marcou o Mundial, estaremos todos de acordo ao dizer que este grupo de jogadores, técnicos e dirigentes estarão para sempre nas nossas memórias e corações.



É sem dúvida agradável fazer um balanço, do que foi a prestação portuguesa no Mundial 2006 na Alemanha.

Começou de forma polémica.
Scolari, sempre foi um treinador algo polémico e nem sempre consensual.
E o início da caminhada para a Alemanha começou logo num clima de polémica face a determinadas palavras menos felizes do Seleccionador e por outro lado, devido á ausência de alguns jogadores da convocatória.
Os críticos foram duros, seleccionador e Presidente da Federação deselegantes e o caldo entornou.

De qualquer forma, sentiu-se sempre um grupo unido e coeso, e o “clube selecção” e a “família Scolari”, partiu para a Alemanha convicta de uma boa prestação.
Nos adeptos não havia consenso.
Uns acreditavam nos quartos de final, outros previam um fracasso. Alguns não se esqueciam das ausências de jogadores como Quaresma, outros davam o benefício da dúvida ao seleccionador.

A verdade é que Portugal superou as expectativas.
E nesta primeira nota de balanço, penso que temos que congratular a nossa selecção e seu seleccionador, por um fantástico quarto lugar, que só estaria na mente dos mais sonhadores.
Dizia-se antes do Mundial, que obrigatório eram os oitavos de final e que depois logo se veria. No entanto, creio que a meta quartos de final seria a mais realista, tendo em conta o passado recente desta selecção e a qualidade dos nossos jogadores.
Conseguimos uma meia final e caímos de pé perante a selecção gaulesa.
É de louvar!


O Seleccionador

O Seleccionador foi um elemento chave do sucesso.
Criticado por uns, elogiado por outros, apostou nos jogadores que lhe garantiam confiança e foi á luta.
Colocou a fasquia nos quartos de final, chegou ás meias e fez-nos sonhar com a glória.
Só por isso, já lhe devemos gratidão e reconhecimento do seu trabalho.

A equipa

Portugal não foi a selecção do futebol bonito ou do espectáculo. Mostramos pragmatismo e realismo em todas as ocasiões, e procuramos sempre os golos necessários para alcançar os objectivos, e não qualquer tipo de “show off”.

A fase de grupos acabou por ser tranquila mas sem grande brilhantismo, no entanto, contra a Holanda fomos brindados por um grupo forte, unido e galvanizado, conseguindo uma vitória épica.
Contra a Inglaterra, o jogo não nos correu da melhor forma, mas Ricardo ,mais uma vez, atirou os Ingleses para fora da competição.
E na meia final, acabamos por sair derrotados por um detalhe defensivo.

Assim sendo, também neste aspecto a selecção de Portugal está de parabéns, pois cumpriu inteiramente os objectivos, e embora abdicando um pouco do tradicional “sexy football” portugues, mostrou sempre uma grande vontade de vencer, e quando é assim, como adeptos não podemos pedir muito mais, num tipo de competição com a envergadura e dificuldade de um Mundial.

Os destaques

Os destaques começam logo na baliza.
Ricardo foi herói, e mesmo não tendo feito um Mundial fora de série, conseguiu ganhar uma notabilidade fantástica pelos 3 penalties defendidos frente aos Ingleses.
Acabou mais uma vez por ser um talismã.

Miguel. A par de Zambrotta, foi o que mais brilhou na lateral direita.
Muita audácia ofensiva, um pulmão invejável e segurança defensiva quanto baste. Sai do Mundial valorizado.

Os centrais.
Muito se falou na ausência de Jorge Andrade.
Meira estava sob brasas e caminhava para uma longa e difícil caminhada. No entanto, acabou por se impor e nos jogos com maior grau de dificuldade esteve exemplar.
Ao seu lado, esteve um dos 3 melhores centrais do Mundial. Ricardo Carvalho, bem ao seu estilo, foi segurança, inteligência, liderança e tenacidade.

Maniche.
Foi uma das grandes figuras do Mundial e a grande figura da selecção nacional, no que toca a exibições.
Viu a sua convocação algo contestada e a sua titularidade diversas vezes criticada, por pretensamente não estar em forma.
Mas Maniche, que segue o leme, antes quebrar que torcer, mostrou mais uma vez a alma e paixão com que joga Futebol e a garra e determinação que marcam os campeões.
Foi fantástico, decisivo e é candidato a melhor jogador do Mundial.

Por fim outros jogadores se destacaram mas com menor relevo.
Figo, pelo seu simbolismo, foi aclamado e venerado. A verdade é que fez um bom Mundial, no entanto, creio que para ser justo não o posso colocar no patamar dos destaques anteriormente citados.
Ronaldo, produziu um Mundial em crescendo, e mais uma vez se afirmou como um dos mais promissores jogadores do Mundo.

Os menos do Mundial

Em primeiro lugar, as palavras proferidas por Scolari e Madaíl, quando se decidiram a entrar em “insultos” de índole pessoal, a críticos da selecção.
Vivemos em Democracia, onde a liberdade de expressão e de opinião felizmente prevalece. Presidente da Federação e seleccionador, pelo cargo mediático que ocupam e pela responsabilidade que têm perante a sociedade portuguesa, deveriam ser os primeiros a saber respeitar isso.

Pauleta. O melhor marcador de sempre da selecção nacional, volta a não convencer numa grande competição internacional, e sai do Mundial sem glória.
Muito se falou em futebol desapoiado que prejudicaria Pauleta, mas a verdade é que nunca soube procurar a bola, ou esconde-la dos adversários para tabelar com os companheiros.
Despede-se da selecção, o povo portugues esta-lhe grato pelos muitos golos que marcou na selecção, mas acaba por sair sem glória.

Os tablóidos britânicos. Os Ingleses, ao seu velho estilo, quiseram passar a imagem de Portugal ser uma equipa de violentos e batoteiros.
Portugal respondeu em campo com imenso fair-play, e a verdade é que foram os Ingleses a mostrar a sua violência e o seu espírito de mau perder ao tentar exorcizar Ronaldo por uma expulsão mais do que justa a Rooney.

Deco passou um pouco ao lado do Mundial, fruto da época desgastante que teve e também fruto de uma lesão que o debilitou.
Tal como Deco, Nuno Valente também se mostrou inconstante.

A “exibição” de Scolari na meia final.
Fomos eliminados frente á França, sem termos arriscado o tudo ou nada.

Momentos marcantes

O golo de Pauleta.
Um trabalho fabuloso de Figo e Pauleta finaliza com tranquilidade, o 1º passo para um Mundial fantástico de Portugal.

A expulsão de Costinha.
Numa altura, em que o jogo frente á Holanda parecia correr de feição para Portugal, Costinha é expulso e lançou na mente de todos os portugueses, a dúvida se seríamos capazes de aguentar a “avalhanche” Holandesa.
Vitória histórica da raça e do querer.

Ricardo defende o seu 3º penalty.
Mais 1 vez, Ricardo foi talismã e brilhou intensamente na decisão por grandes penalidades.

Figo, em frente a Barthez, cabeceia por cima.
Portugal acabava de desperdiçar a mais forte hipótese de empatar o jogo frente á França e sonhar com a Final.
O Povo
Em 2004, Portugal mostrou ao Mundo a união e crença que movem a nossa gente.
Maravilhamos milhares de visitantes com a nossa hospitalidade e alegria.
Em 2006, mais uma vez demonstramos união, crença, apoio e fé.
Em Portugal e na Alemanha, na França e no Brasil, na Suiça e no Luxemburgo, enfim..um pouco por todo o Mundo, sentiu-se a força do nosso povo e as cores da nossa bandeira.
Somos Fantásticos!!
Figo
Pelo comportamento exemplar que teve como atleta. Pela fantástica carreira e pela forma brilhante como a soube gerir.
Pelos imensos títulos colectivos e individuais que fazem dele um vencedor.
Por ser um dos símbolos da geração de Ouro que chega ao fim.
Pela forma como sempre defendeu Portugal e a sua cultura.
Pela forma como contribui em causas de solidariedade.
Enfim, por tudo!
Obrigado Figo!! És um símbolo dos Portugueses e de Portugal!

Futuro

Figo e Pauleta, duas figuras marcantes da selecção dizem Adeus á selecção.
É o fim de um ciclo
, e caberá ao futuro seleccionador (deverá ser Scolari), renovar a equipa sempre com o objectivo de preparar o próximo Mundial da melhor forma.
Jovens como Moutinho,Quaresma ou Manuel Fernandes deverão passar a integrar a selecção principal.
O Futuro está assegurado.


Conclusão

O Futebol é um fenómeno por vezes criticado.
Mas é com o Futebol, que por vezes me lembro do orgulho que tenho em ser Português.
E quando somos representados, por gente como os 23 bravos que defenderam as nossas cores na Alemanha, então o orgulho e sentimento patriótico ainda é maior.
Obrigado Jogadores, Obrigado Selecção.


PORTUGAL SEMPRE!

05 julho 2006

São o nosso orgulho!

Acabou-se o Sonho!
Nas meia final do campeonato do mundo, a França foi mais forte e eliminou a nossa digna selecção.
Como ainda nos falta mais uma “batalha” no sábado, vou deixar o balanço para o fim.


O jogo Portugal versus França fica marcado por uma intensa batalha táctica e por um duelo extremamente equilibrado.
Na 1ª parte, Portugal teve um claro sinal mais, jogando com velocidade, a toda a largura, com transições rápidas e com um Super Cristiano Ronaldo, inspiradíssimo.
Acabamos os primeiros 45 minutos, em desvantagem fruto do único erro defensivo que cometemos durante praticamente o jogo todo, e cometido por um jogador que para mim merecia estar nos 2 ou 3 melhores centrais deste Mundial.
A França liderava, a experiência fazia claramente a diferença.

Na 2ª parte, quando esperavamos uma forte reacção Portuguesa, eis que a condição física, ansiedade e nervosismo atraiçoaram Portugal, e o marasmo de ideias começou a impor-se.
A França, mais uma vez através da grande experiência, soube fechar-se, encurtar as linhas e foi controlando as movimentações ofensivas de Portugal, procurando os contra-ataques. Ronaldo foi fortemente policiado, e Portugal perdeu a fantasia.

A França está na final, com mérito, e como um claro prémio a uma geração de jogadores que ficará para sempre na história do Futebol Francês, depois de também eles terem contribuído para um Mundial e um Europeu conquistados no passado recente.

Notas Tácticas


Portugal sem surpresa apareceu no seu esquema habitual, com os regressos de Costinha e Deco.
Na 1ª parte Portugal mostrou uma grande organização e entre-ajuda, fazendo transições rápidas, movimentações em profundidade, alternando o jogo curto com o jogo directa, mas nunca tendo uma “referência” na frente.
Na 2ª, fomos uma equipa incapaz e com poucas soluções para contrariar a tranquilidade e experiência Francesa.

Destaques positivos

Cristiano Ronaldo fez um jogo fabuloso. Uma primeira parte de nível galáctico, contrastando com uma 2ª parte bem mais complicada, fruto de uma forte marcação de 1 e 2 homens. Rápido, inteligente, com sentido colectivo e muito forte no 1 para 1, Cristiano Ronaldo, terá selado o prémio de melhor jogador jovem do Mundial.

Meira esteve impecável.

Nuno Valente apareceu bem mais regular e poucas hipóteses deu a Ribery de se soltar.

Destaques negativos

Pauleta. Foi uma verdadeira nulidade, continuando a série de maus jogos que fez neste Mundial. Foi menos um jogador em campo, e pode ter terminado a sua “carreira” na selecção, sem convencer numa grande competição.

Deco apareceu muito mal fisicamente e fez uma 2ª parte bastante sofrível, mostrando-se precipitado e incapaz.

Scolari. Não gosto de ser injusto, e estou bastante agradecido ao seleccionador por mais uma grande prestação numa competição internacional, mas demorou a perceber as dificuldades ofensivas da equipa e esteve mal nas substituições.

Substituições

Não pretendo de algum modo comprometer a boa prestação da selecção e do seleccionador, no entanto, penso ser legítimo dizer que hoje ficou provado a falta de alguma capacidade de visão táctica do seleccionador.

Se a substituição de Miguel entende-se, a entrada de Simão por Pauleta não se compreende.
Referi na ultima análise que tinha percebido a intenção da mesma substituição no jogo anterior com a Inglaterra, mas a perder..com a necessidade de marcar, e com o passar do tempo sem mexer minimamente na equipa apesar da incapacidade demonstrada…Scolari abdica do ponta de lança (que se compreende pq estava a ser uma nulidade), mas decide passar Ronaldo para o meio, optando por deixar Postiga e Nuno Gomes no banco. Exigia-se, a uma selecção que a 25 minutos do fim estava em desvantagem, a aposta num ponta de lança ou até em 2s.

E depois, a contradição aparece na 3ª substituição.
Scolari opera uma alteração estratégica, para 5 minutos depois colocar o tal ponta de lança que se exigia.
Foi sensato retirar Costinha, mas esta substituição surge demasiado tarde e de forma algo precipitada, pois 5 minutos antes Scolari tinha-se decidido por uma abordagem estratégica diferente.

Enfim, esta foi a talvez a única má exibição do seleccionador, durante o Mundial, em termos de substituições.


Conclusão

A selecção caiu de pé, fez uma excelente primeira parte, mas mostrou um enorme desgaste na 2ª , assim como o seleccionador não esteve bem na leitura do jogo a partir do banco.
A França está na final do Campeonato do Mundo, porque demonstrou possuir uma óptima selecção, que ocupa fabulosamente bem os espaços, que demonstra uma lucidez e experiência ímpares, e que demonstra um leque variado de movimentações estudadas bastante curiosas e inteligentes.


A todos os jogadores, á equipa técnica e a todos os adeptos que acreditaram…os meus Parabéns!
Fomos grandes e caímos de pé!!



HERROIISS DO MAR..NOBRE POVO
NAÇÃO VALENTE E IMORTAL!!!

02 julho 2006

Portugal versus Inglaterra

É com uma imensa alegria que escrevo este texto.

Portugal, iguala o seu maior feito de sempre, e qualifica-se para as meias finais do Mundial, onde vai discutir com a França um lugar na final da maior competição futebolística do Mundo.
Muito sofrimento, muita ansiedade e por fim uma enorme explosão de alegria e de alívio, quando mais uma vez vi Portugal e em particular Ricardo a fazer história. Defender 3 penalties em 4, e ainda tocar no 4º é obra!!

No entanto, algumas horas já passaram, e agora mais tranquilo tenho que começar por dizer: não jogamos bem.
Portugal entrou algo nervoso, e bastante receoso da selecção Inglesa. O bloco apareceu bastante recuado, Pauleta pouco pressionante, Tiago desinspirado e a dupla Lampard-Gerrard, a conseguir impor o seu futebol bem mais á frente do que era esperado.
A verdade é que a Inglaterra cortou-nos as linhas de passe, fez-nos recuar e só com futebol directo é que conseguimos partir para eficazes transições ofensivas(queimando etapas) aproveitando sobretudo a velocidade de Ronaldo.
Com o passar dos minutos, os sistemas tácticos acabaram por se encaixar e o jogo começou, naturalmente, a equilibrar-se. No entanto, sempre um maior domínio inglês, e uma fragilidade bem patente na lateral esquerda, que foi ainda mais visível na 2ª parte ( Nuno Valente não está bem).


“Sem” Tiago, com Petit preso em tarefas defensivas, coube a Maniche as despesas do jogo e as transições, contando com movimentos interiores de Figo e desmarcações em profundidade de Ronaldo. Pauleta, como vem sendo hábito, continua a não saber jogar de costas e continua a não procurar a bola em espaços mais recuados (Pauleta não existiu em campo).

Na 2ª parte, esperava-se um Portugal em crescendo e mais forte, no entanto, os Ingleses entraram decididos e forçaram-nos a recuar e a encurtar novamente o bloco, sufocando-nos na defesa, e apostando invariavelmente no ataque pelo lado direito (N Valente).
Os centrais tiveram em grande nível, caso contrário teríamos tido grandes dificuldades.
E eis Rooney, num gesto infantil e “amador”, prejudica e de que maneira a selecção Inglesa, sendo expulso e bem expulso depois de agredir Ricardo Carvalho.

A verdade é que a partir deste lance, tudo se tornava mais “fácil” para Portugal, contando com mais espaço para trocar a bola, menos pressing no meio campo, e um recuo da 2ª linha Inglesa..juntando-se á sua 1ª linha como forma de evitarem sofrer golos.

Era aqui, que se esperava um “controlo psicológico” Portugues, e um jogo paciente e calculado, estendendo os jogadores a toda á largura procurando velocidade no passe, e encontrar brechas defensivas, que teriam que aparecer mais tarde ou mais cedo, devido aos britânicos terem menos 1.
No entanto, Portugal mostrou-se claramente ansioso e incapaz neste tipo de jogo, disparatando remates de 30 metros e cruzamentos para o “espaço vazio”.
Não estivemos bem, e no fim quase saíamos do Mundial traídos pela sorte.
Se parecia óbvio que não merecíamos perder, também me parecia óbvio a valentia do jogo Inglês e a forma inteligente como fecharam os espaços, embora a aposta em Crouch tenha sido uma aposta claramente mal “medida”, pois pedir a um jogador de 2 metros e com pouca qualidade técnica, para jogar a 40 metros da baliza…é impensável.


No prolongamento, o nosso domínio foi ainda mais intenso, mas assistiu-se a mais do mesmo, ou seja, um jogo precipitado e lento.
Felizmente nos penalties, Ricardo mais uma vez brilhou e Portugal está nas meias finais, para surpresa de meio Mundo!!!

Notas tácticas


Portugal voltou a entrar numa partida, com 4 defesas, 1 trinco, 2 medios centro, 2 alas e um ponta de lança.
Tiago e Maniche jogaram quase lado a lado, emparelhando com a dupla Lampard e Gerrard, travando um intenso duelo.
Figo mais á direita e Ronaldo á esquerda procuraram explorar o jogo pelos flancos ou até as diagonais interiores para surpreender a defesa inglesa.
Por outro lado, Petit foi sempre um elemento apenas e só de tarefas defensivas (até a Inglaterra ficar reduzida a 10), e o único lateral ofensivo foi Miguel, que explorou ,e bem, a profundidade na faixa direita.

Creio que Pauleta não se enquadra nesta selecção e volta a desiludir numa grande competição. Raramente procura o jogo de costas para a baliza, servindo os seus colegas, não recua procurando a bola e arrastando marcações e torna-se algo estático na frente, á espera que os defesas errem, mas quando eles se chamam Terry e Ferdinand, é preciso mais. Notaram a diferença de combatividade e mobilidade de Rooney e Pauleta?? E jogavam em esquemas tácticos praticamente semelhantes.
Por outro lado, Ronaldo, apesar do bom jogo, nunca soube explorar as movimentações em profundidade de Maniche, o qual solicitou o seu companheiro algumas vezes..para o remate á entrada da área, mas sempre com Ronaldo a prender a bola ou a procurar ele mesmo a diagonal interior.


Substituições

Penso que Scolari esteve bastante bem nas primeiras duas substituições, fazendo entrar Simão para o lugar do inexistente Pauleta, procurando uma maior qualidade de jogo aéreo e uma maior velocidade e mobilidade de Ronaldo..que infelizmente acabou por não ter grandes resultados.
Retirou também o inexistente Tiago, lançando um jogador fresco e forte quer no tiro exterior quer no passe, dando um pendor mais ofensivo á equipa e maior velocidade nas transições ofensivas.
No entanto, creio que a jogar contra 10, deveria ter entrado novamente um ponta de lança mais cedo, e com 2 opções no banco, exigia-se a aposta.
Acabou por entrar Postiga..opção muito controversa. Nuno Gomes tem sempre um alto rendimento na selecção, mas estranhamente não tem sido opção para Scolari, optando pelo “inexperiente” Postiga que voltou a entrar nervoso e trapalhão. Figo saiu bem, pois estava bastante fatigado e “tocado”.

Notas positivas

Meira e R Carvalho tiveram simplesmente assombrosos. Rápidos, implacáveis nas marcações, solidários nas dobras…fizeram uma partida imaculada e que tanta segurança nos dá para a meia final.
Ronaldo não teve um jogo fabuloso, mas foi sempre atrevido e inconformado com o resultado..conseguindo levar perigo á área inglesa.

Notas negativas


Pauleta. É o melhor marcador de sempre na selecção, mas continua a não me convencer e continua a demonstrar pouco trabalho colectivo e pouca solidariedade defensiva e até na construção. Tem sido uma nulidade.

Tiago tem demonstrado cansaço e pouco ritmo em todo este Mundial, e contra a Inglaterra passou ao lado do jogo.

Nuno Valente, fez uma fase de grupos em grande estilo, mas apanhando adversários mais velozes como Van Persie ou Lennon tem sido ineficaz e por vezes imaturo.

Nota de destaque

Ricardo voltou a ser herói e desta vez fez mesmo história entrando na histórias dos, como o primeiro guarda-redes a defender 3 grandes penalidades num jogo de um Mundial.
O seu discurso emocionado foi bonito de se ver.


Conclusão

Portugal está nas meias, fruto de um grupo coeso e solidário. O seleccionador tem sido um verdadeiro líder, e algumas opções menos “felizes” têm passado despercebidas, pois a união faz a força e Portugal é claramente um grupo uno e muito forte.
A França tem estado num crescendo de forma, é uma espécie de besta negra de Portugal, mas acredito piamente em mais uma vitória!


Força Portugal!

01 julho 2006

Obrigado PORTUGAAALLLL!!!!

Deixando para mais tarde a análise, queria só deixar uma imagem que para mim vale milhares de palavras, sensações e emoções!!



Obrigado Ricardo!
OBRIGADO PORTUGAL!!