Cá estou eu para mais algumas considerações e/ou notas sobre o Euro 2008.
Contra todas as previsões
Contra todas as previsões este Euro fica marcado pelo bom número de golos marcados. Fica marcado também pelo sucesso de equipas ofensivas e pela “falência” de equipas que abordaram a prova de forma mais cínica.
Portugal, Holanda, Russia e Espanha foram/são as equipas que revelam mais futebol. Estilos diferentes mas uma filosofia comum: um futebol ofensivo, vistoso.
Por outro lado temos a ultra defensiva Grécia, o cinismo Italiano, uma equipa a jogar na espectativa como a França ou uma Suecia de calculadora na mão. Todas elas falharam, todas elas deixaram o Euro sem glória.
Aposta comum
Poucas são as equipas neste Euro que optaram por pressionar através de um bloco alto. Tem sido ponto comum os blocos médios/baixos e a aposta nas transições defesa-ataque rápidas.
Uma dor de cabeça chamada 4-3-3
Por outro lado temos assistido de certa forma ao declínio do 4-3-3. Apesar do bom futebol praticado por Portugal ou Holanda (exemplos), as selecções que apostaram declaradamente num 4-3-3 bem delineado acabaram por sentir dificuldades e acabaram por cair.
Em provas a eliminar, em competições marcadas pelo detalhe, competitividade,equilíbrio parece-me complicado alcançar o sucesso em 4-3-3 declarado. É visível neste Euro, é visível nas competições Europeias de clubes.
Quem aparece primeiro cai
Outro dado curioso e falado por algumas personalidades como Beckenbauer: as selecções que apareceram na prova cedo acabaram por cair.
Portugal, Holanda, Croacia assumiram-se como favoritas logo no final do 1º jogo. Apresentaram um jogo agradável e eficaz (mais a Holanda do que Portugal, a Cróacia convenceu a partir do 2º), mas chegados aos jogos a eliminar cairam.
Por outro lado a Alemanha que mesclou o bom com o menos bom, a Turquia e a Russia não convenceram nos seus primeiros jogos mas registaram uma franca evolução (mais a Turquia e a Russia do que a Alemanha).
Descansar ou não descansar?
Antes do jogo com a Suiça dizia a pessoas amigas que não concordava com a rotação quase total do onze apenas e só porque já estavamos apurados.
Numa prova de curta duração, de grande intensidade, não me parece a melhor opção quebrar a competição e rotinas aos jogadores.
Li Tomaz Morais a defender o mesmo e a verdade é que contra factos não há argumentos: Portugal, Holanda e Croácia descansaram e cairam no jogo seguinte. Apenas a Espanha se salvou.
Pergunto: Portugal apesar de contar com 7,8 jogadores com mais 5,6,7 dias de descanso que os jogadores Alemães...demonstrou mais frescura física? Assumiu o jogo como seria expectável?
O que esperar da Espanha frente á Russia?
Uma equipa que opta pela posse de bola na procura de forçar espaços entre linhas para que os médios recebam a bola em boas condições e a coloquem nos 2 avançados extremamente móveis que são as referências da equipa (Villa e Torres), preferindo a profundidade á largura.
Silva e Iniesta são dois “alas” extremamente interiores mas que poderão ter que abrir mais do que o habitual face ao estilo de jogo Russo que se baseia em transições defesa-ataque apoiadas extremamente rápidas .
O grande handicap Espanhol?
O possível desgaste. Os Russos, muitos deles a actuar no campeonato local, encontram-se neste momento a meio da época desportiva. Os Espanhóis chegam ao Euro após uma desgastante época desportiva na qual vários jogadores estiveram envolvidos em várias competições.
A importância de Senna no esquema de Aragones
Muitos adeptos nem dão por ele. Um espectador menos atento possivelmente menospreza a importância deste jogador no jogo Espanhol.
Senna é o equilíbrio, é ele que permite a harmonização da equipa e é um jogador fundamental nas transições ataque-defesa, pois tem um fantástico sentido posicional, fecha bem espaços, lê mt bem o jogo.
Baixo mas atlético, Senna assemelha-se a um jogador que funcionou como pilar para o sucesso do Porto nos últimos 2,3 anos – P Assunção.
Nomes a salientar
Deixo-vos alguns nomes: Luka Modric, Codrea, Zhirkov, Arshavin, Pavlyuchenko, Zyrianov, Senna, Silva.
Talvez medos mediáticos á partida para este Euro mas todos eles jogadores com qualidade.
Contra todas as previsões
Contra todas as previsões este Euro fica marcado pelo bom número de golos marcados. Fica marcado também pelo sucesso de equipas ofensivas e pela “falência” de equipas que abordaram a prova de forma mais cínica.
Portugal, Holanda, Russia e Espanha foram/são as equipas que revelam mais futebol. Estilos diferentes mas uma filosofia comum: um futebol ofensivo, vistoso.
Por outro lado temos a ultra defensiva Grécia, o cinismo Italiano, uma equipa a jogar na espectativa como a França ou uma Suecia de calculadora na mão. Todas elas falharam, todas elas deixaram o Euro sem glória.
Aposta comum
Poucas são as equipas neste Euro que optaram por pressionar através de um bloco alto. Tem sido ponto comum os blocos médios/baixos e a aposta nas transições defesa-ataque rápidas.
Uma dor de cabeça chamada 4-3-3
Por outro lado temos assistido de certa forma ao declínio do 4-3-3. Apesar do bom futebol praticado por Portugal ou Holanda (exemplos), as selecções que apostaram declaradamente num 4-3-3 bem delineado acabaram por sentir dificuldades e acabaram por cair.
Em provas a eliminar, em competições marcadas pelo detalhe, competitividade,equilíbrio parece-me complicado alcançar o sucesso em 4-3-3 declarado. É visível neste Euro, é visível nas competições Europeias de clubes.
Quem aparece primeiro cai
Outro dado curioso e falado por algumas personalidades como Beckenbauer: as selecções que apareceram na prova cedo acabaram por cair.
Portugal, Holanda, Croacia assumiram-se como favoritas logo no final do 1º jogo. Apresentaram um jogo agradável e eficaz (mais a Holanda do que Portugal, a Cróacia convenceu a partir do 2º), mas chegados aos jogos a eliminar cairam.
Por outro lado a Alemanha que mesclou o bom com o menos bom, a Turquia e a Russia não convenceram nos seus primeiros jogos mas registaram uma franca evolução (mais a Turquia e a Russia do que a Alemanha).
Descansar ou não descansar?
Antes do jogo com a Suiça dizia a pessoas amigas que não concordava com a rotação quase total do onze apenas e só porque já estavamos apurados.
Numa prova de curta duração, de grande intensidade, não me parece a melhor opção quebrar a competição e rotinas aos jogadores.
Li Tomaz Morais a defender o mesmo e a verdade é que contra factos não há argumentos: Portugal, Holanda e Croácia descansaram e cairam no jogo seguinte. Apenas a Espanha se salvou.
Pergunto: Portugal apesar de contar com 7,8 jogadores com mais 5,6,7 dias de descanso que os jogadores Alemães...demonstrou mais frescura física? Assumiu o jogo como seria expectável?
O que esperar da Espanha frente á Russia?
Uma equipa que opta pela posse de bola na procura de forçar espaços entre linhas para que os médios recebam a bola em boas condições e a coloquem nos 2 avançados extremamente móveis que são as referências da equipa (Villa e Torres), preferindo a profundidade á largura.
Silva e Iniesta são dois “alas” extremamente interiores mas que poderão ter que abrir mais do que o habitual face ao estilo de jogo Russo que se baseia em transições defesa-ataque apoiadas extremamente rápidas .
O grande handicap Espanhol?
O possível desgaste. Os Russos, muitos deles a actuar no campeonato local, encontram-se neste momento a meio da época desportiva. Os Espanhóis chegam ao Euro após uma desgastante época desportiva na qual vários jogadores estiveram envolvidos em várias competições.
A importância de Senna no esquema de Aragones
Muitos adeptos nem dão por ele. Um espectador menos atento possivelmente menospreza a importância deste jogador no jogo Espanhol.
Senna é o equilíbrio, é ele que permite a harmonização da equipa e é um jogador fundamental nas transições ataque-defesa, pois tem um fantástico sentido posicional, fecha bem espaços, lê mt bem o jogo.
Baixo mas atlético, Senna assemelha-se a um jogador que funcionou como pilar para o sucesso do Porto nos últimos 2,3 anos – P Assunção.
Nomes a salientar
Deixo-vos alguns nomes: Luka Modric, Codrea, Zhirkov, Arshavin, Pavlyuchenko, Zyrianov, Senna, Silva.
Talvez medos mediáticos á partida para este Euro mas todos eles jogadores com qualidade.