Dedo de Nossa Senhora do Caravaggio!
Portugal venceu o México, mas os Deus estiveram connosco, caso contrário a pálida imagem portuguesa teria-nos valido o 2º lugar do grupo.
No entanto, friamente temos que dizer: MISSÃO CUMPRIDA!
Portugal defrontou o México neste 3º jogo, fazendo uma clara gestão do seu plantel, não fazendo alinhar 5 habituais titulares para não correrem o risco de verem o amarelo e não jogarem nos oitavos de final.
E mesmo com estas ausências, Portugal conseguiu os 3 pontos, que por um lado demonstram as fragilidades dos adversários do grupo e a clara sensação que Portugal não fez mais do que cumprir a obrigação vencendo os 3 jogos, e por outro, demonstrou que a sorte protege os campeões, e Portugal foi claramente protegido pela sorte.
Em termos muito genéricos, ao contrário dos dois primeiros jogos, Portugal entrou algo retraído e nervoso, permitindo ao México dominar as operações e pressionar bem alto.
Mas como os grandes campeões, têm que ter uma certa dose de pragmatismo, foi contra a corrente do jogo que numa excelente jogada entre Simão e Maniche, este ultimo conclui da melhor forma e aponta o 1º golo.
O golo baralhou o México, e num canto Rafael Marquez, o líder dos Mexicanos, comete uma grande penalidade de forma ingénua, que Simão se encarregou de converter no 2-0. Poucos momentos depois, foi Postiga que teve nos pés o 3º golo.
Portugal que parecia nervoso e retraído em poucos momentos, consegue uma vantagem confortável, e parecia ter o jogo controlado. Grande engano!
O México foi em busca do golo e até final da partida dominou as operações tendo criado inúmeras oportunidades, valendo a qualidade de Ricardo e a falta de pontaria de Omar Bravo que até um penalty falhou.
Portugal venceu sem brilho, mas assegurou o1º lugar no grupo assim como a 3ª vitória consecutiva, conseguindo até gerir castigos e cansaço.
Análise táctica
Com 5 elementos de fora, Portugal apresentou-se num claro 4x4x2 com um losango bem desenhado no meio campo.
Coube a Petit a tarefa mais defensiva, com Maniche (sobre o lado esquerdo) e Tiago (sobre o direito) nos equilíbrios e nas transições e Figo como vértice ofensivo.
Postiga apareceu solto na frente, com Simão a jogar descaído no flanco esquerdo, sempre tentando as diagonais para o meio.
Penso que foi uma escolha inteligente de Scolari.
A verdade é que, sabendo á partida que o empate serviria a Portugal, e a necessidade do México ganhar a partida para ficar em 1º (e até assegurar a passagem sem sobressaltos), Portugal ,com a equipa desfalcada, poderia jogar na expectativa “chamando” os Mexicanos para depois aplicar rápidos contra-ataques tentando matar a partida.
Tiago e Maniche eram bons suportes para fechar as alas, impedindo superioridades númericas nas alas por parte dos mexicanos.
Se em termos colectivos, Portugal até pareceu rotinado, em termos individuais algumas prestações menos felizes colocaram em risco o sucesso português neste jogo.
E assim entramos desde já nos pontos negativos:
Tiago dá a clara sensação de estar desgastado e fora de forma neste Mundial. Lento a pensar jogo, sempre muito retraído tacticamente..vai fazendo o mínimo indispensável.
Petit não é Costinha, nem perto disso. Em termos posicionais denota algumas lacunas precisando de recorrer bastantes vezes á falta para travar os adversários.
Meira é um central inconstante, e hoje até Ricardo Carvalho denotou alguma distância do jogo e alguma tremideira.
Por fim, Caneira não é uma opção credível. Em termos defensivos treme, e em termos ofensivos a falta de pé esquerdo impede-o de grandes aventuras.
Portugal venceu o México, mas os Deus estiveram connosco, caso contrário a pálida imagem portuguesa teria-nos valido o 2º lugar do grupo.
No entanto, friamente temos que dizer: MISSÃO CUMPRIDA!
Portugal defrontou o México neste 3º jogo, fazendo uma clara gestão do seu plantel, não fazendo alinhar 5 habituais titulares para não correrem o risco de verem o amarelo e não jogarem nos oitavos de final.
E mesmo com estas ausências, Portugal conseguiu os 3 pontos, que por um lado demonstram as fragilidades dos adversários do grupo e a clara sensação que Portugal não fez mais do que cumprir a obrigação vencendo os 3 jogos, e por outro, demonstrou que a sorte protege os campeões, e Portugal foi claramente protegido pela sorte.
Em termos muito genéricos, ao contrário dos dois primeiros jogos, Portugal entrou algo retraído e nervoso, permitindo ao México dominar as operações e pressionar bem alto.
Mas como os grandes campeões, têm que ter uma certa dose de pragmatismo, foi contra a corrente do jogo que numa excelente jogada entre Simão e Maniche, este ultimo conclui da melhor forma e aponta o 1º golo.
O golo baralhou o México, e num canto Rafael Marquez, o líder dos Mexicanos, comete uma grande penalidade de forma ingénua, que Simão se encarregou de converter no 2-0. Poucos momentos depois, foi Postiga que teve nos pés o 3º golo.
Portugal que parecia nervoso e retraído em poucos momentos, consegue uma vantagem confortável, e parecia ter o jogo controlado. Grande engano!
O México foi em busca do golo e até final da partida dominou as operações tendo criado inúmeras oportunidades, valendo a qualidade de Ricardo e a falta de pontaria de Omar Bravo que até um penalty falhou.
Portugal venceu sem brilho, mas assegurou o1º lugar no grupo assim como a 3ª vitória consecutiva, conseguindo até gerir castigos e cansaço.
Análise táctica
Com 5 elementos de fora, Portugal apresentou-se num claro 4x4x2 com um losango bem desenhado no meio campo.
Coube a Petit a tarefa mais defensiva, com Maniche (sobre o lado esquerdo) e Tiago (sobre o direito) nos equilíbrios e nas transições e Figo como vértice ofensivo.
Postiga apareceu solto na frente, com Simão a jogar descaído no flanco esquerdo, sempre tentando as diagonais para o meio.
Penso que foi uma escolha inteligente de Scolari.
A verdade é que, sabendo á partida que o empate serviria a Portugal, e a necessidade do México ganhar a partida para ficar em 1º (e até assegurar a passagem sem sobressaltos), Portugal ,com a equipa desfalcada, poderia jogar na expectativa “chamando” os Mexicanos para depois aplicar rápidos contra-ataques tentando matar a partida.
Tiago e Maniche eram bons suportes para fechar as alas, impedindo superioridades númericas nas alas por parte dos mexicanos.
Se em termos colectivos, Portugal até pareceu rotinado, em termos individuais algumas prestações menos felizes colocaram em risco o sucesso português neste jogo.
E assim entramos desde já nos pontos negativos:
Tiago dá a clara sensação de estar desgastado e fora de forma neste Mundial. Lento a pensar jogo, sempre muito retraído tacticamente..vai fazendo o mínimo indispensável.
Petit não é Costinha, nem perto disso. Em termos posicionais denota algumas lacunas precisando de recorrer bastantes vezes á falta para travar os adversários.
Meira é um central inconstante, e hoje até Ricardo Carvalho denotou alguma distância do jogo e alguma tremideira.
Por fim, Caneira não é uma opção credível. Em termos defensivos treme, e em termos ofensivos a falta de pé esquerdo impede-o de grandes aventuras.
Em termos colectivos duas lacunas graves: A primeira é a fragilidade nas bolas paradas defensivas e a ineficácia nas bolas paradas ofensivas. A segunda é sem dúvida as lacunas que Portugal tem em termos de opções, ou seja, se faltarem alguns jogadores nesta selecção, a mesma perde muita qualidade e consistência, ao contrário de outras equipas deste Mundial.
Assim, parece-me que Portugal até utilizou um esquema credível e inteligente, mas algumas exibições menos conseguidas, em parte por mérito Mexicano em parte por demérito dos jogadores, foram a causa para uma exibição sofrível Portuguesa.
Aliado a isso, penso que a vantagem de 2 golos “adormeceu” os atletas que começaram a pensar nos oitavos demasiado cedo.
Em termos positivos, realço o jogo positivo de Maniche que mais uma vez foi o pêndulo da equipa, demonstrando velocidade na leitura e construção, e muita garra em tarefas defensivas e ofensivas.
Miguel apesar da grande penalidade cometida, fez mais uma vez um jogo enorme e está num momento de forma extraordinário.
Simão fez uma primeira parte de grande nível, gozando das liberdades que teve na faixa esquerda, desaparecendo um pouco na 2ª parte, muito por culpa da pouca solicitação que lhe foi feita por parte dos companheiros de equipa.
E destaco ainda a fantástica exibição de Ricardo, que foi sempre muito seguro e ágil.
As substituições
Assim, parece-me que Portugal até utilizou um esquema credível e inteligente, mas algumas exibições menos conseguidas, em parte por mérito Mexicano em parte por demérito dos jogadores, foram a causa para uma exibição sofrível Portuguesa.
Aliado a isso, penso que a vantagem de 2 golos “adormeceu” os atletas que começaram a pensar nos oitavos demasiado cedo.
Em termos positivos, realço o jogo positivo de Maniche que mais uma vez foi o pêndulo da equipa, demonstrando velocidade na leitura e construção, e muita garra em tarefas defensivas e ofensivas.
Miguel apesar da grande penalidade cometida, fez mais uma vez um jogo enorme e está num momento de forma extraordinário.
Simão fez uma primeira parte de grande nível, gozando das liberdades que teve na faixa esquerda, desaparecendo um pouco na 2ª parte, muito por culpa da pouca solicitação que lhe foi feita por parte dos companheiros de equipa.
E destaco ainda a fantástica exibição de Ricardo, que foi sempre muito seguro e ágil.
As substituições
As substituições foram claramente para gerir esforços.
Figo e Miguel tiveram minutos de descanso, bem merecidos diga-se. Já Hélder Postiga acusou bastante o desgaste da grande mobilidade que demonstrou, tendo sido substituído e bem por Nuno Gomes.
Penso que Scolari mais 1 vez, esteve bem nesse aspecto.
Figo e Miguel tiveram minutos de descanso, bem merecidos diga-se. Já Hélder Postiga acusou bastante o desgaste da grande mobilidade que demonstrou, tendo sido substituído e bem por Nuno Gomes.
Penso que Scolari mais 1 vez, esteve bem nesse aspecto.
Conclusão
Portugal faz 9 pontos em outros tantos possíveis. Consegue gerir castigos e esforço, passa sem sobressaltos e sem máquinas de calcular.
Razões? Qualidade, organização e fragilidade dos adversários.
Agora que venha o diabo e escolha o próximo adversário. Não sou apologista de “fugir” de uns, porque se estamos numa grande competição deve haver confiança qualquer que seja o adversário, até porque me parece que a avaliação de qual é o melhor adversário possível, num lote de 2 selecções fortes, é subjectiva.
Uma coisa é certa, chegamos aos oitavos de final com uma excelente gestão do grupo, o que nos pudera trazer frutos.
Portugal faz 9 pontos em outros tantos possíveis. Consegue gerir castigos e esforço, passa sem sobressaltos e sem máquinas de calcular.
Razões? Qualidade, organização e fragilidade dos adversários.
Agora que venha o diabo e escolha o próximo adversário. Não sou apologista de “fugir” de uns, porque se estamos numa grande competição deve haver confiança qualquer que seja o adversário, até porque me parece que a avaliação de qual é o melhor adversário possível, num lote de 2 selecções fortes, é subjectiva.
Uma coisa é certa, chegamos aos oitavos de final com uma excelente gestão do grupo, o que nos pudera trazer frutos.
Força Portugal!!!
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